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Regional Goiás dá início à 8ª edição do Conepec

Por weberson dias. Em 18/06/19 15:08. Atualizada em 20/06/19 13:58.

O evento segue nesta terça, 18, e finaliza nesta quarta, dia 19.

Iniciou na manhã desta segunda-feira, dia 17, a 8ª edição do Congresso de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura da Regional Goiás da UFG. Evento já consolidado que busca o desenvolvimento da região do Vale do Rio Vermelho, que compreende também o município de Goiás. 

Entre as atividades estão minicursos, oficinas, apresentações de trabalhos, eventos  culturais e shows musicais. O Congresso está acontecendo na Unidades acadêmicas de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, no Cine Teatro São Joaquim, no Mercado Municipal e na Biblioteca Cajuí.

 

Manhã

Pela manhã, na Unidade de Ciências Humanas, antigo Colégio Santana, o evento iniciou com o credenciamento dos participantes, por volta das 7h no hall de entrada. Os minicursos iniciaram nas salas e auditório, a partir das 8h, e, às 9h, iniciou a Oficina de capoeira, no pátio. Por volta das 11h, aconteceu a apresentação de capoeira, no pátio. Toda a programação aconteceu na Unidade de Ciências Humanas, antigo Colégio Santana.

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Um dos minicursos teve como foco a Filosofia Africana. A filosofia africana que é uma voz crítica e racional dialoga com a lei 10639 que fala sobre o ensino da história africana e afro em todos os níveis de ensino no Brasil. Seu ministrante foi o estudante de Filosofia da UFRJ, o africano Jacques Mboma, que vê o evento como instrumento de resistência. “O Conepec é um importante mecanismo de luta contra o racismo, e ao mesmo tempo, divulgação dos povos negros e afros, que são a maioria no país”, assegurou o estudante de Filosofia da UFRJ e

Quem também participou do minicurso em questão foi o estudante de Serviço Social, Joel Santos. “Estou ampliando meu conhecimento sobre Filosofia Africana marcada por negação da classe dominante (filosofia eurocentrada), bem como para a sua afirmação em meio aos enfrentamentos de luta contra as ideologias racistas e dominantes com teorias que desqualificam a cultura africana”, destacou o estudante.

Também durante a manhã aconteceu o minicurso “Artes”, com foco em biojóias. “É um trabalho sustentável, inovador, que respeita a natureza e resgata os  conhecimentos da cultura indígena nos adereços”, disse a ministrante Mirian Helena Pires, lembrando que não se trata de um enfeite, mas de um conceito novo.

 

Tarde

À tarde, a partir das 14h, acontece a apresentação de trabalhos, nas salas de aula, da Unidade de Ciências Sociais Aplicadas. Segundo a professora Maria Carolina Motta, eventos como o Conepec são uma forma de prestação de conta dos investimentos públicos da sociedade, além de fortalecer a parte mais frágil do complexo constitucional de Estado, que são os municípios.  “Conseguimos perceber como as ciências dialogam, são transversais e interdisciplinares, durante a apresentação de trabalhos acadêmicos. Esse momento é importante para trocas e eu percebo que nas apresentações há sempre uma ligação entre um trabalho e outro. Além disso, a pesquisa não tem fim, ela não pode ficar limitada e é isso constrói a academia”, afirmou a docente.

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Show

A partir das 22h30, acontece um show com a Banda Meimundhu, no Mercado Municipal, que embalou os presentes com ritmos como afro-beat, salsa, samba, reggae, carimbo, rap, grooves e batuques.

 

Contribuíram nesta reportagem:

Texto: Ana Maria Maia (Serviço Social)

Fotografias: Janayna Oliveira (Direito) e Cáritha Bueno (Direito)

Fonte: Weberson Dias

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