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Estudantes da Regional participam do Projeto Politizar

Por weberson dias. Em 24/06/19 15:43. Atualizada em 27/06/19 10:14.

Os educandos Letícia Garces, Geovana Lara e Pedro Rios participaram do Projeto de extensão 

Aproximar o sistema legislativo à população civil, em especial aos jovens, é um desafio no qual a a Regional Goiás da UFG, em parceria com a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), resolveu se devotar por meio do Projeto de Extensão Politizar. E a Regional Goiás teve seus representantes na edição de 2019. Foram os estudantes do curso de Direito: Letícia Garces (Pronera), Geovana Lara (1º periodo) e Pedro Rios (5º periodo). 

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Fotos: Arquivo Pessoal/Letícia Garcês

Os estudantes envolvidos no processo tiveram que se inscrever por meio de formulário online, foram entrevistados presencialmente e participaram de oficinas. A estudante Letícia Garcês foi uma das estudantes selecionadas para esta quarta edição e durante sua participação foi eleita a presidente da Comissão de Direitos Humanos do Politizar.

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Ela conta que tudo começou quando viu o cartaz no pátio da UFG, fez a inscrição e conquistou uma das 41 vagas em meio a mais de 500 inscrições. Selecionada como deputada pelo PRB (os estudantes poderiam escolher até três partidos), acredita que construiu "um novo PRB nesse Politizar".

De acordo com Letícia, os 41 deputados selecionados poderiam propor até 21 projetos. Ela chegou a colocar em pauta dois projetos de sua autoria: um tratava da triagem e acolhimento especifico para mulheres camponesas vítimas de violência doméstica e outro voltado ao atendimento da população LGBTI, o "Trans Cidadania". "Infelizmente, devido a um problema que tive com o simulando de assessor, que deveria me assessorar, era de outra ideologia política, diferente da minha, ou seja, não consegui apresentar o projeto das mulheres camponesas na íntegra. Tive que apresentar uma emenda a um projeto de outras deputadas simulandas. Em contato com outros dois deputados simulandos, apresentamos o projeto 'Trans Cidadania', baseado no programa já existente na cidade de São Paulo. Esse foi apresentado, discutido e votado, porém como no Politizar existia uma gama de pensamentos e ideologias diferentes - bancada conservadora, evangélica e ruralista - não aprovaram o projeto, com manobras dignas de parlamento brasileiro", lamentou ela, destacando que o projeto não foi aprovado.

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A futura bacharel em direito relata que os benefícios advindos da participação no projeto foram muitos: Foi uma experiencia rica e com certeza promissora de muitas mudanças de pensamento com relação a politica e aos políticos. Isso me proporcionou protagonizar discussões importantes a cerca dos direitos humanos e os debates e as diferenças de ideia e pensamento me permitiram amadurecer e cada vez mais me manter no meu caminho. Me despertou também a importância de ocupar esses espaços”, pontou ela.

"Não existe nova política, e sim política de verdade, séria e ética", finalizou.

 

 

Fonte: Arthur Maresca

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