Mulheres

No Dia das Mulheres, Regional Goiás realiza caminhada, com buzinaço, apitaço e cartazes

Por weberson dias. Em 10/03/17 21:13.

No dia seguinte, a professora Meire recebeu o prêmio Mulher Combativa

No dia 8 de março, a Regional Goiás também aderiu à Greve Internacional de Mulheres. No Dia Internacional da Mulher, um grupo de ativistas feministas pararam e ocuparam as ruas da Cidade de Goiás. A concentração ocorreu por volta das 19h, na frente da UAE de Ciências Sociais Aplicadas, no Bairro Areião. Da UFG, o grupo realizou uma caminhada, com buzinaço, apitaço e cartazes, até a Câmara de Vereadores da Cidade de Goiás, passando pela UEG, Av. Beira Rio e Praça do Araguary. O evento foi encabeçado pelo Grupo de Estudos, Pesquisa, Extensão e Cultura Gênero, Direitos e Sexualidade (G-SEX).

Após a marcha, por volta das 20h30, aconteceu a Audiência Pública “Mulheres Contra a Reforma Previdenciária”, com mediação dos professores da UFG, Maria Meire de Carvalho (Serviço Social/G-SEX) e do professor José do Carmo Alves Siqueira (Direito). A pauta principal é a luta contra os retrocessos da Reforma em curso.

Segundo a professora Maria Meire, a Audiência Pública foi uma iniciativa da vereadora Iolanda Aquino, única mulher no legislativo da Cidade de Goiás. “O evento trabalhou uma pauta proposta nacionalmente, até internacionalmente, e foi bem acolhida. O debate foi altamente rico, por fazer uma discussão crítica de oposição à reforma”. Ainda conforme a professora, caso a reforma seja efetivada, serão inúmeras as perdas das mulheres, principalmente as mulheres que trabalham no campo e em atividades domésticas. “A Audiência trouxe a análise e a preocupação de uma realidade que está próxima, portanto, o 8 de Março não foi um dia de comemoração, mas de reafirmação de novas lutas pela frente”, destacou ela, acrescentando que a Audiência foi um sucesso de público e interação.

Durante sua fala, a professora Maria Meire de Carvalho sugeriu a criação de um Fórum Permanente Municipal para a Discussão de Políticas Públicas e Direito das Mulheres. A sugestão foi acatada e o Fórum deve ser efetivado junto aos parceiros da UFG.

 

Oficinas

Um dia antes, as ativistas participam de uma oficina de confecção de cartazes e laços roxos, no Centro Acadêmico de Serviço social (CASS Carlos Marighella), na UAE de Ciências Sociais Aplicadas. O evento faz parte da paralisação 8M Brasil. Durante as oficinas, a estudante do 2o período do curso de Serviço Social, Gabrielly Correia, disse estar orgulhosa em fazer parte do G-SEX. “Fiquei encantada pela Universidade demarcar seu local de fala e por saber que temos o apoio de uma vereadora na Câmara, que se pôs ao nosso lado para nos ajudar. Espero, sinceramente, que este movimento cresça cada vez mais e que várias mulheres tenham em mente que o movimento feminista não é o que a mídia passa e só queremos lutar pelos nossos direitos que temos na sociedade”, disse a estudante.

 

Prêmio Mulher Combativa

Nesta quinta, 9 de março, às 14h, a professora do curso de Serviço Social e diretora da Regional Goiás da UFG, Maria Meire de Carvalho, recebeu o Prêmio Mulher Combativa, no Auditório Jaime Câmara, na Câmara Municipal de Goiânia. O prêmio agracia mulheres que são destaques na vida política e social no Estado de Goiás. “Receber o prêmio ao lado de inúmeras outras mulheres de todo o Estado de Goiás que também são lutadoras, estão sempre dispostas a combater as injustiças sociais e de gênero, mulheres que buscam empoderamento das mulheres na vida social e política foi, pra mim, muito gratificante”, destacou a professora Maria Meire de Carvalho, uma das homenageadas do dia. Ainda segundo a professora, nas próximas semanas a Regional Goiás realiza outras atividades envolvendo discussões sobre o temas que envolvem diretamente as mulheres.

Confira as fotos no Facebook da Regional: https://www.facebook.com/RegionalGoiasUFG

Fonte: Weberson Dias

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