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Projeto Audição realiza 1a edição na Regional Goiás

Por weberson dias. Em 20/07/17 11:14.

 

Na noite desta terça-feira, 19, o auditório Coliseu da UAE de Ciências Humanas, localizada no antigo Colégio Santana, foi palco da primeira edição do Projeto “Audição: a música ensina”. A dinâmica se deu com a apresentação no data-show de alguns clipes com trechos de músicas que relatam os contextos urbanos, ao mesmo tempo que as músicas eram ouvidas na caixa de som. O tema do encontro foi “Duas cidades”. Cerca de 80 estudantes, professores e pessoas da comunidade em geral. Carpetes, almofadas, abajores e luzes davam o tom do ambiente. Ao todo, o grupo formado por 12 docentes selecionou 14 músicas, entre as quais “Cálice”, de Chico Buarque, “Periferia”, Negra Le, e “Tô”, de Tom Zé.

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De acordo com o professor de Arquitetura e Urbanismo, Edinardo Lucas, a ideia é coletiva e tem como objetivo fazer narrativas com músicas para refletir sobre algum tema. “A ideia é que a música dê conta de ensinar. Não é falação é audição. Hoje todas as músicas de alguma forma vão cantar com a contradição da cidade. Após ouvir e cada tira sua conclusão”, assegurou ele, afirmando que os eventos serão mensais e terão outros 5 até o final do ano. O professor destacou ainda que o projeto será realizado em ambientes diferenciados no intuito de demonstrar a versatilidade dos espaços. Explicou também o porquê do tema. “Todo mundo vive em duas cidades: uma que tem tudo e outra que não tem nada. Centro e periferia. ‘Duas cidades’ se mostrou um tema bom por abarcar todo mundo, despertar interesse e é onde a gente vive”, destacou.

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Música

Quem também abraçou o projeto foi a professora Fabiana Itaci Araújo, do curso de Administração. Segundo ela, a interdisciplinariedade foi o que a atraiu para compartilhar da ideia. “Qualquer projeto que tenha essa concepção deve ser acolhido, pois dá possibilidades para estudantes de diferentes cursos, comunidade e pessoas de diferentes faixas etárias. A música também é uma ferramenta pouco utilizada de ensino, embora ela tenha a potência de sensibilizar, provocar afeto e estimular reflexões sobre o tema proposto. É uma proposta diferente e bacana”, afirmou.

A estudante do 1o período de Educação do Campo, Sirlene Dutra, analisou a iniciativa como proveitosa e ousada. “Para nós, que estamos chegando agora para o curso, gostei demais da ideia. A professora Daniele [Silva Beltrão] cedeu o espaço para virmos participar. Sobre as músicas, é interessante que vão mostrando os contextos que formam as cidades. Quero vir nos próximos”, adiantou.

 

Fonte: Weberson Dias

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