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III Jornada Científica do Serviço Social iniciou com debate sobre o Fundo Público

Por Bruno Roque. Em 23/09/25 12:08. Atualizada em 23/09/25 13:12.

Evento consolida debates críticos sobre formação, trabalho e políticas sociais, reforçando a importância da pesquisa, extensão e ensino no Serviço Social

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Iniciou-se na noite do dia (10/09) a III Jornada Científica do Serviço Social: Serviço Social, Formação Profissional e Trabalho no pateo da UAECSA.

Na mesa de abertura, o diretor do Campus, Professor Alison Cleiton e o Chefe da UAECSA, Professor Vitor de Freitas enfatizaram a importância da construção do conhecimento na Universidade e o pioneirismo do Curso de Serviço Social na consolidação da extensão, da pesquisa e do ensino.

O coordenador da comissão organizadora, Professor Renato de Paula, lembrou que essa terceira edição consolida o evento como uma ação estrutural do Curso de Serviço Social e conta com parcerias estratégicas como a Fundação de Apoio a Pesquisa da UFG, FUNAPE

A representante dos estudantes, membro do Centro Acadêmico de Serviço Social, Naysa enfatizou a participação dos estudantes e colocou a disposição da comunidade acadêmica a nova gestão do Centro Acadêmico.

Ao considerar aberta a III Jornada, o coordenador do Curso de Serviço Social, Professor Luís Augusto Vieira reafirmou o caráter crítico dos debates que são realizados nos eventos do Serviço Social e destacou a Jornada como evento capaz de potencializar a criação do Mestrado em Serviço Social na UFG

A Palestra de Abertura foi conferida pelo coordenador do programa de pós-graduação em Política Social da Universidade de Brasília, professor Evilásio Salvador com o tema: Crises Globais, Fundo Público e Direitos Sociais: desafios do Serviço Social no Capitalismo Contemporâneo. O Fundo Público foi abordado pelo professor como um instrumento da luta de classes, cuja hegemonização pela elite dominante acarreta a precarização do conjunto das políticas públicas, em especial a saúde, a educação, a assistência social e a previdência social. As estratégias macroeconômicas de austeridade fiscal também foram abordadas no debate como um mito que impede que sejam percebidas as estratégias de transferências de recursos públicos para a financeirização da economia, não apenas pelo pagamento dos serviços da dívida pública como também para o pagamento de emendas parlamentares que, atualmente, são repassadas sem mecanismos de controle e transparência pública.

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