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Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFG – Câmpus Goiás desenvolve, em parceria com a AQAS, caderno de políticas públicas para o Quilombo Alto Santana

Em 13/11/25 16:24. Atualizada em 13/11/25 16:59.

Parceria entre UFG e AQAS desenvolve caderno de políticas públicas para o fortalecimento do Quilombo Alto Santana

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O curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Goiás – Câmpus Goiás, a partir da disciplina Urbanização de Cidades Pequenas e Médias, orientada pelas professoras Luciana Helena e Ana Flávia Maru, está desenvolvendo uma importante parceria com a Associação Quilombola Alto Santana (AQAS), do município de Goiás (GO). O trabalho tem como objetivo a elaboração de um caderno de políticas públicas voltado ao fortalecimento territorial e à valorização das demandas do Quilombo Alto Santana.

Em setembro de 2025, os(as) estudantes realizaram a Oficina SWOT, momento de análise de potencialidades, desafios e oportunidades do território. A atividade contou ainda com a visita do vereador Tizil, que participou de um debate sobre políticas públicas locais, e com a contribuição da aluna Camila Jesus Silva, que apresentou sua proposta de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) intitulada “Memorial Alto Santana – Onde a terra guarda memórias”, sob orientação da professora Fernanda Moreira.

Nesta semana, os membros diretivos da AQAS estiveram na UFG – Areião, em Goiás, para um novo encontro com o grupo, com o objetivo de alinhar as propostas e consolidar as diretrizes do caderno.

O material final da disciplina reunirá reflexões e propostas sobre expansão urbana, zoneamento, equipamentos socioculturais, mobilidade urbana e saneamento básico, articulando teoria e prática na formulação de diagnósticos e planos territoriais voltados a contextos municipais.

Durante o processo de construção, as docentes destacam a importância de compreender o território quilombola como um espaço que ultrapassa os limites técnicos do planejamento urbano:

“O espaço do quilombo é espaço de afirmação e sobrevivência, onde o Urbanismo tem que ser prática de reparação. Sua especialidade é política e cultural, exigindo práticas urbanísticas que ultrapassem abordagens tecnicistas e incorporem dimensões simbólicas e afetivas do território”, afirmam as professoras responsáveis pela disciplina.

A iniciativa reforça o compromisso do curso com o planejamento urbano participativo, a inclusão social e o fortalecimento das comunidades quilombolas, integrando ensino, pesquisa e extensão em prol do desenvolvimento territorial sustentável e da justiça socioespacial.

 

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