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Docente da UFG Câmpus Goiás participa simultaneamente de exposições em três capitais brasileiras

En 17/12/25 12:29 . Actualizado en 17/12/25 12:37 .

Exposições ampliam diálogo entre arte contemporânea, universidade pública e redes nacionais

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O professor Dr. Emilliano Alves de Freitas Nogueira, docente do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Goiás Câmpus Goiás, participa simultaneamente de exposições coletivas em Fortaleza/CE, Rio de Janeiro/RJ e Goiânia/GO. Artista visual, o docente desenvolve pesquisas e ações de extensão no campo das poéticas visuais, articulando produção artística, ensino e investigação acadêmica.

Em Fortaleza, integra a exposição Bloco do Prazer, em cartaz no Museu de Arte Contemporânea do Ceará, instituição vinculada ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Com curadoria de Marcelo Campos, Amanda Bonan e Bitú Cassundé, a mostra investiga a festa como campo de produção estética, articulação social e disputa simbólica no contexto brasileiro. O título da exposição faz referência à canção Bloco do Prazer (1978), de Fausto Nilo e Moraes Moreira. O artista apresenta três pinturas em esmalte de unha da série Hoje vai ter uma festa, além das obras Balancê e Junine, que integram o acervo do Museu de Arte do Rio. As obras resultam de pesquisas em álbuns de fotografias da infância do artista, com registros de festas de aniversário ocorridas entre o final da década de 1980 e o início dos anos 1990, assim como de festas juninas vivenciadas no interior do Brasil.

No Rio de Janeiro, participa da mostra Casa Brasil: a exposição, realizada na Casa Brasil, com curadoria de Aliã Guajajara, Cadu, Marcelo Campos, Jocelino Pessoa e Tania Queiroz. A obra apresentada é Ópera Sertaneja, selecionada entre mais de mil artistas inscritos, articulando repertórios da música sertaneja e narrativas do interior brasileiro, a partir da ficcionalização do artista como encenador em uma sala de ensaio, compreendida como um espaço entre o cotidiano e a construção ficcional. A obra estrutura uma ópera pós-dramática em que temas recorrentes das canções populares, como relações afetivas, conflitos e expectativas sociais, são organizados como material narrativo.

Em Goiânia, o docente integra a exposição O volume da chuva é que decifra o dilúvio: diálogos contemporâneos no acervo CCUFG, no Centro Cultural da UFG. A convite do curador Paulo Duarte-Feitosa, apresenta a fotoperformance Happy Days, realizada com a participação de sua mãe, em diálogo com uma obra de Beatriz Milhazes pertencente ao acervo da instituição. O trabalho parte de um vídeo doméstico no qual sua mãe registra flores e é desdobrado em uma fotoperformance inspirada na peça Dias Felizes, de Samuel Beckett. A obra estrutura um jardim de papel que envolve o corpo, investigando relações entre repetição, passagem do tempo e finitude, e será incorporada ao acervo do Centro Cultural da UFG.

A presença do docente nesses contextos institucionais amplia o diálogo entre a produção artística contemporânea e a universidade pública, possibilitando a circulação de pesquisas desenvolvidas no âmbito acadêmico em espaços de formação, preservação e difusão cultural. As exposições também fortalecem intercâmbios entre diferentes regiões do país, contribuindo para a inserção da UFG em redes nacionais de arte contemporânea e para a consolidação da produção artística como campo de investigação, reflexão crítica e ação extensionista.

 

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